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Citi aumenta a estimativa de prejuízo líquido para a C&A em 2023; veja

O Citi continua vendo a C&A com capacidade de investimento limitada, o que reduz o crescimento no médio prazo

Citi aumenta a estimativa de prejuízo líquido para a C&A em 2023; veja
Foto: C&A/ Divulgação

O Citi atualizou seu modelo para a C&A (CEAB3) para incorporar os resultados do terceiro trimestre de 2022, as últimas premissas macro da casa, bem como sua visão mais conservadora para o setor de varejo de vestuário em 2023. O banco aumentou a estimativa de prejuízo líquido para 2023 e reduziu a estimativa de lucro para 2024 em 27%, o que reflete menor crescimento da receita (por exemplo, menor vendas no conceito mesmas lojas – SSS – e abertura de lojas) e, consequentemente, menor alavancagem operacional.

O Citi continua vendo a C&A com capacidade de investimento limitada (ou seja, menor capex), o que reduz o crescimento da receita da empresa no médio prazo. “Destacamos os avanços da precificação dinâmica (ou seja, implementação Push-Pull e Rfid) que devem continuar a impulsionar a margem bruta mais alta ao longo do ano”, dizem os analistas João Pedro Soares, Felipe Reboredo, Sergio Matsumoto e Cristian Ashwell.

O banco considera ainda que as despesas de gastos gerais e administrativos ainda estão pesando na lucratividade da C&A. Por isso, o Citi mantém a recomendação Neutra/ Alto Risco, enquanto corta levemente o preço-alvo das ações da C&A de R$ 3,6 para R$ 3,50, o que ainda representa 14% de potencial de valorização sobre o último fechamento do papel.

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Em relação ao quarto trimestre, os analistas dizem que, após a varejista registrar vendas de vestuário abaixo do esperado no terceiro trimestre, eles observam um cenário desafiador contínuo para a C&A no último trimestre de 2022, que reflete: temperaturas mais baixas impactando as novas coleções de verão, principalmente na região Sudeste; e menor tráfego nas lojas em função da Copa do Mundo.

Como resultado, a casa espera que as vendas de vestuário fiquem estáveis no quarto trimestre (alta de 13% em relação a 2019), enquanto os fashiontronics devem ter desempenho inferior novamente (-11% em relação a 2019), refletindo o cenário ainda desafiador para smartphones.

Em uma base consolidada, o Citi vê a receita da companhia crescer 4% no comparativo anual. Estima ainda que a margem bruta tenha um aumento de 185 bps no comparativo anual, com uma margem de vestuário de +125 bps no comparativo anual, devido uma base de comparação fácil. “No geral, esperamos que as despesas com SG&A continuem pesando na lucratividade da C&A, compensando parcialmente a melhora da margem bruta e levando a uma margem Ebitda de 11,7% (pré IFRS-16)”, dizem Soares, Reboredo, Matsumoto e Ashwell.

Já para 2023, a visão do banco é mais conservadora para o setor, especialmente para varejistas fast-fasion, que devem ter carteira do consumidor ainda pressionada e oferta de crédito mais limitada, segundo o Citi, que também considera que haverá menos aberturas de lojas neste ano (de 15 esperadas anteriormente, para 6 lojas), “dada a capacidade de investimento mais limitada da empresa”. Isso resulta em +8,8% de crescimento de receita, contra 12,5% anteriormente. Nas margens, a expectativa é de que a C&A continue capturando os benefícios da precificação dinâmica, no entanto, a menor alavancagem operacional leva a casa a reduzir as expectativas de margem Ebtida.

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