O Citi elevou o preço-alvo das ações da Sabesp (SBSP3) de R$ 77 para R$ 84 por ação, justificando que a maior rentabilidade reportada pela empresa nos “últimos trimestre” deve ser incorporada no papel. O novo preço-alvo equivale a um potencial de valorização de 29,9% em relação ao fechamento da última segunda-feira, dia 20.
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O novo preço-alvo não leva em consideração a opcionalidade que a privatização possa acrescentar (como um melhor quadro regulamentar para receitas e despesas operacionais) ou ganhos adicionais de eficiência, segundo o Citi.
“Quanto melhor for a tendência operacional pré-privatização, menores serão as desvantagens no caso de não-privatização. Às vezes vale a pena afirmar o óbvio”, disseram os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso, em relatório divulgado hoje. Os primeiros resultados positivos que a nova gestão apresentou (em termos de rentabilidade) são a única razão pela qual o Citi elevou o preço-alvo.
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“Quanto mais eficiência a administração conseguir, menor será o risco que os investidores correm caso a privatização não ocorra. A Sabesp está negociando a uma TIR real de 11% em nosso modelo de não privatização, o que consideramos uma boa assimetria”, afirmaram os profissionais.
O banco ainda reduziu a premissa de ineficiência de longo prazo da companhia de R$ 2,6 bilhões para R$ 2,2 bilhões. No entanto, as mudanças que poderão ocorrer com a privatização não são contabilizadas pelo Citi.
“Em nosso modelo atual reduzimos o retorno regulatório para 7,5% no próximo ciclo e o mantemos nesse nível nos eventos tarifários seguintes”, afirmaram os profissionais. O banco reitera recomendação de compra para os papéis da Sabesp, assim como afirma que a companhia é uma de suas top picks.
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