O Citi acredita que o Itaú (ITUB4) parece “bem posicionado” para enfrentar um cenário macroeconômico mais desafiador em 2025.
Em relatório sobre a teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2024, realizada nesta quinta-feira (6) pela instituição, os analistas Gustavo Schroden, Brian Flores e Arnon Shirazi afirmam que, como o ponto médio das projeções divulgadas pelo Itaú sugere alguma queda em relação às estimativas do consenso, a eventual baixa das ações pode ser uma oportunidade de compra. Eles listam, em seguida, quatro razões para isso.
A primeira é que o Itaú conseguiu manter sua margem financeira líquida em expansão desde o segundo trimestre de 2022 para cerca de 5%, o que demonstra a capacidade do banco de equilibrar o mix e o crescimento dos empréstimos. “Em nossa visão, o Itaú será capaz de manter sua margem financeira líquida ajustada ao risco em aproximadamente 5% em 2025”, escrevem.
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Outro ponto é que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do Itaú se expandiu de 20,2% em 2020 para 22,0% em 2024, o que mostrou sua capacidade de gerar retornos acima do custo de capital. Isso, na visão do Citi, significa que o banco ainda oferece o melhor risco-recompensa entre os pares de grande capitalização.
Além disso, a ação do Itaú está sendo negociada a um valuation abaixo da média histórica, ou seja, está barata, e o banco mantém uma forte posição de capital principal, mesmo após a distribuição de dividendos e recompras de ações em 2024.
“Reconhecemos que o banco tem dois mundos, o que significa que ele pode crescer se a economia permitir ou distribuir mais dividendos ou realizar recompras em um cenário conservador”, dizem os analistas.
A recomendação do Citi para o Itaú é de compra, com preço-alvo de R$ 40, o que significa um potencial de alta de 17,3% em relação ao fechamento de ontem.
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