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O Citi reduziu de R$ 12,70 para R$ 12,30 o preço-alvo das ações PN do Bradesco (BBDC4), o que implica em um potencial de alta de 1,3% em relação ao fechamento da última quinta-feira (13). A recomendação foi mantida em “neutro”, mas com viés de alto risco.
A mudança no preço esperado veio com a incorporação de novas projeções aos modelos da equipe liderada por Gustavo Schroden. Além disso, os profissionais afirmam que a posição de capital do Bradesco pode limitar o crescimento do balanço do banco no futuro.
“Embora o capital principal (CET1) do Bradesco esteja acima do requerimento mínimo regulatório de 8%, vemos a posição de capital do banco como apertada, o que poderia limitar o crescimento oportunístico, a expansão das margens com clientes e eventualmente reduzir a capacidade de pagamento de dividendos“, diz o Citi.
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Com uma posição de capital menos folgada, afirmam os analistas, o Bradesco teria de crescer mais em linhas com garantia, que consomem menos capital mas também são menos rentáveis.
A casa chama atenção para uma reclassificação de títulos detidos pelo banco no quarto trimestre de 2024, que levou a um aumento da posição de capital principal em 0,67 ponto porcentual. Essa reclassificação foi maior que a média, de acordo com o banco americano.
Por outro lado, Schroden afirma que o Bradesco conseguiu reduzir os custos de captação graças a uma maior contribuição de depósitos a prazo que, desde 2023, têm pago aos detentores muito menos do que o CDI. “Vemos este como um ponto positivo que poderia dar algum suporte às dinâmicas de margem com clientes, apesar do foco do banco em linhas de crédito mais seguras (e menos rentáveis).”