Para o Citi, o acordo operacional anunciado pela Oncoclínicas (ONCO3) para coordenar os serviços ambulatoriais de oncologia da Unimed Salto/Itu nos próximos 30 anos mostra, em um primeiro momento, valuation atrativo (3,4 vezes o Ebitda incremental 12 meses à frente); constituição de uma conta de garantia (escrow) prevista no contrato, que pode ajudar a melhorar o risco de recebimento; e oportunidade de “canalizar” pacientes para seu futuro centro de câncer em São Paulo. Apesar disso, a casa pontua que há preocupações com a alavancagem e a intensidade de capital.
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“A Oncoclínicas tem sido muito ativa, com mais de 7 transações (incluindo joint-ventures, aquisições, parcerias, etc) realizadas com diferentes Unimeds desde o IPO, o que teve o mérito de diminuir o risco de crescimento, melhorar o alinhamento e desbloquear eficiências fiscais/tributárias, embora às custas de uma aplicação de capital de R$ 1 bilhão, o que pode naturalmente levantar preocupações sobre a alavancagem e sua intensidade de capital”, dizem Leandro Bastos e Renan Prata.
Com o acordo, a Oncoclínicas deverá pagar upfront fee de R$ 34 milhões (R$ 24 milhões no fechamento e o restante em 5 anos mediante certas condições de performance) e, diferentemente de alguns de seus acordos recentes, não será uma joint-venture (sem participação minoritária envolvida), destaca o relatório.
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