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CNI: Faturamento das fábricas segue em alta, mas emprego e UCI recuam

Na comparação com agosto do ano passado, o aumento foi de 7,5%

CNI: Faturamento das fábricas segue em alta, mas emprego e UCI recuam
Foto: Envato Elements

O faturamento real das fábricas brasileiras cresceu pelo quarto mês consecutivo em agosto, de acordo com os Indicadores Industriais divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na série livre dos efeitos sazonais, as vendas avançaram 0,2% em relação a julho. Na comparação com agosto do ano passado, o aumento foi de 7,5%.

Da mesma forma, as horas trabalhadas na indústria cresceram 3,5% em agosto na comparação com o mês anterior. Na comparação com agosto de 2021, a alta é de 9,2%.

“O índice vinha mostrando tendência de alta desde 2021, registrou queda significativa em abril e retomou a trajetória de alta nos meses seguintes. Destaca-se ainda que esse crescimento das horas trabalhadas vem ocorrendo a partir de um patamar relativamente alto, o que levou o índice a valores próximos ao registrado em 2015”, destacou a CNI.

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Por outro lado, o emprego industrial recuou 0,1% em agosto em relação a julho, após três meses de altas seguidas. “O comportamento é interpretado como uma acomodação após um período de crescimento que, em linhas gerais, vinha em curso desde o segundo semestre de 2020”, acrescentou a entidade. O emprego na indústria ainda registrou uma alta de 1,7% na comparação com agosto do ano passado.

Com o recuo no emprego, a massa salarial real da indústria também caiu 0,5% em agosto ante julho, mas ainda acumula um crescimento de 5,8% em relação ao mesmo mês de 2021. O rendimento médio real do trabalhador do setor recuou 0,6% no mês, mas tem avanço de 4,0% na comparação anual.

O dado mais negativo vem da Utilização da Capacidade Instalada (UCI) das fábricas, que recuou pelo quinto mês consecutivo. A queda em agosto foi de 0,3 ponto porcentual, para 79,9%. Desde março do ano passado, a UCI do setor estava acima dos 80%. “Aos poucos, a indústria vem contornando o problema de falta e alto custo de insumos e matérias-primas, reduzindo a pressão sobre a produção”, comentou a CNI.

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