O nível da atividade e o número de empregados do setor da construção desaceleraram depois de quatro meses de altas, além disso as expectativas dos empresários da construção para os próximos seis meses pioraram. É o que mostra Sondagem Indústria da Construção divulgada nesta manhã pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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Pelos números, o índice de evolução do nível de atividade da construção caiu de 53,4 pontos para 50 pontos em outubro. O indicador varia de 0 a 100, e dados acima de 50 pontos demonstram crescimento e, abaixo desse valor, queda. Como ficou exatamente na linha divisória, a atividade mostrou-se estável entre setembro e outubro, explica a CNI.
O índice que mede a evolução no número de empregados no setor também recuou, passando de 53,4 pontos para 50,6 pontos em outubro, apontando, ainda assim, crescimento, mesmo que tímido.
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“A estabilidade na atividade da construção ocorreu após sequência de quatro meses de altas significativas e o emprego cresceu muito pouco, mas cresceu. Ainda temos dados elevados apesar da desaceleração. Mas as expectativas indicam que, nos próximos meses, seguiremos com um ritmo menor de expansão, até mesmo com uma possível queda da atividade e do emprego em algum mês”, diz o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Nesta edição, a sondagem mostra que a Utilização da Capacidade Operacional da construção permanece em 68% pelo quarto mês consecutivo. “É o mais elevado nível de utilização da capacidade operacional na construção para um mês de outubro desde 2013”, comenta a CNI.
Outro dado da pesquisa, o Índice de Confiança do Empresário da indústria da construção caiu 6,2 pontos, para 53,9 pontos, em novembro. O principal fator que explica o recuo, segundo a CNI, é a expectativa para a economia brasileira para os próximos seis meses, que indica migração de um estado de otimismo para um estado de pessimismo dos empresários da construção.
“Os empresários da construção seguem otimistas, mas o otimismo se mostra bem mais moderado que em meses anteriores. Os empresários da construção esperam menor crescimento da atividade e menor número lançamento de novos empreendimentos e serviços nos próximos seis meses. Além disso, pretendem comprar menos insumos e matérias-primas e aumentar menos o número de empregados”, diz a entidade.
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*Equipe AE