Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quarta-feira, em meio ao arrefecimento do dólar ante rivais. O mercado segue avaliando a demanda da China – maior importador do metal no mundo -, que é ameaçada pelas restrições devido ao avanço da covid-19.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho subiu 1,31%, a US$ 4,2090 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses avançava 0,07%, a US$ 9.281,50, às 15h09 (de Brasília).
Novos casos de covid-19 em Xangai, na China, caíram 50,7% nas últimas 24 horas, atingindo 1.487 infecções – a menor marca em 18 dias. Além disso, nenhuma infecção por disseminação comunitária foi relatada em oito distritos, aumentando a expectativa de que a cidade consiga escapar de restrições mais rígidas em comparação às que já estão em vigor há cerca de seis semanas.
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De acordo com o TD Securities, os ventos estão mudando na China, mas pode levar meses até que cheguem ao crescimento. Para o presidente da Antofagasta, Jean-Paul Luksic, a demanda por cobre continua forte, com uma parcela significativa do crescimento vindo de outras regiões além da China. No entanto, o aumento da inflação e o conflito na Ucrânia trazem incerteza significativa para o mercado de cobre.
O Commerzbank destaca que parece haver preocupações consideráveis entre os participantes do mercado de que uma desaceleração econômica está por vir. “Em nossa opinião, essas preocupações se devem principalmente aos aumentos de juros. Além do Federal Reserve, vários outros bancos centrais também aumentaram as taxas na tentativa de combater a alta inflação em muitos lugares”, analisa. “Isso diminuiu visivelmente o apetite ao risco dos participantes do mercado, assim, como commodities cíclicas, os metais básicos foram pegos na queda. Com exceção do níquel e do zinco, todos os preços de metais básicos caíram em relação ao início do ano”, completa.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado anteriormente, a tonelada do alumínio subia 0,38%, a US$ 2.781,50; a do chumbo baixava 0,98%, a US$ 2.118,00; a do níquel tinha queda de 1,09%, a US$ 28.105,00; a do estanho avançava 2,01%, a US$ 35.805,00, e a do zinco valorizava 1,70%, a US$ 3.655,00.