Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta segunda-feira, ajudados pelo enfraquecimento do dólar no exterior. As cotações chegaram a cair no início do dia, após dados econômicos chineses fracos, mas se recuperaram ao longo da sessão.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega marcada para julho encerrou com ganho de 0,39%, a US$ 4,1915 a libra-peso. Por volta das 14h15 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,90%, a US$ 9.295,00 por tonelada.
A China informou hoje ter registrado considerável queda nas vendas do varejo e na produção industrial em abril. Os investimentos em ativo fixo tiveram expansão anual de 6,8% entre janeiro e abril, mas vendas de moradias assinalaram tombo de 32,2% no período.
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Os dados confirmam que os rígidos controles dos surtos de covid-19 enfraqueceram a segunda maior economia do mundo. Ainda assim, o Banco do Povo da China (PBoC) decidiu deixar as principais taxas de juros inalteradas.
O quadro penalizou os preços das commodities no início do dia, mas houve gradual retomada nas horas seguintes. O dólar mais fraco no exterior ajudou a deixar os ativos mais baratos para detentores de outras moedas, o que amplia a atratividade.
O TD Securities, no entanto, avalia que o movimento de hoje não é sustentável, diante dos riscos de contração da atividade chinesa no trimestre atual. “Nesse contexto, os metais básicos provavelmente permanecerão sob pressão de venda”, prevê.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 0,28%, a US$ 2.836,00; a do chumbo ganhava 1,71%, a US$ 2.113,50; a do níquel perdia 2,23$, a US$ 26.765,00; a do estanho operava estável a US$ 33.800,00; e a do zinco aumentava 1,68%, a US$ 3.605,50.
