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Cobre avança 3% com alívio por Evergrande

Cobre também foi apoiado pelo retorno dos mercados financeiros na China, após feriado

Cobre avança 3% com alívio por Evergrande
Foto: Pixabay

O cobre fechou com ganhos expressivos nesta quarta-feira (22), apoiado pelo alívio de investidores em relação à crise fiscal da gigante do setor imobiliário da China Evergrande. A volta das negociações no mercado financeiro do país asiático, após um feriado de dois dias, também impulsionou os contratos da commodity metálica.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 3,05%, a US$ 4,2520 por libra peso, enquanto a tonelada do metal para três meses avançava 3,28% na London Metal Exchange (LME), a US$ 9.314,00, às 14h17 (de Brasília).

O sentimento por risco de investidores ganhou fôlego hoje, na esteira de relatos de que a Hengda Real Estate Group, uma das subsidiárias da Evergrande, honrará pagamentos a credores amanhã (23). A notícia foi uma sinalização positiva ante a grave crise de liquidez da incorporadora imobiliária chinesa, cuja situação fiscal traz preocupações de impactos amplos sobre os mercados.

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Além disso, a Ásia Markets informou que a China pretende reestruturar a companhia, a dividindo em três e deixá-la sob controle estatal. Por fim, ainda no noticiário chinês, o governo injetou mais US$ 18,5 bilhões nos mercado financeiro hoje, de acordo com agência de notícias estatal Xinhua.

A perspectiva de que o Partido Comunista pode intervir em meio à crise da companhia acalmou investidores. A Capital Economics prevê “uma reestruturação gerenciada da Evergrande, que priorize os compradores de casas e, depois deles, os fornecedores”, segundo afirma a consultoria em relatório enviado a clientes.

De acordo com a analista Anna Stablum, da corretora Marex, o cobre também foi apoiado pelo retorno dos mercados financeiros na China, após terem permanecido fechados na segunda e terça-feira, por conta de um feriado local.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 3,18%, a US$ 2.938,50, enquanto a do níquel tinha alta de 1,67%, a US$ 19.170,00, a do chumbo cedia 1,40%, a US$ 2.120,00, a do estanho ganhava 3,10%, a US$ 35.055,00, e a do zinco avannçava 1,17%, a US$ 3.031,00.