(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em alta nesta quinta-feira, movimento que contrastou com outros metais industriais, penalizados pelo avanço do dólar no exterior após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) mostrar que o BC americano segue focado no combate à inflação.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 1,34%, a US$ 3,6315 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal vermelho tinha alta de 1,34%, a US$ 8.026,50, por volta de 14h30 (de Brasília).
Alta inflação no Reino Unido e comentários hawkish do Fed “jogaram água fria na perspectiva de que os bancos centrais estavam prestes a afrouxar as taxas de aumento”, o que tirou apetite por risco de investidores nesta sessão e prejudicou a maior parte dos metais industriais, explica o Deutsche Bank, em relatório.
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O cobre, porém, teve movimento inverso e fechou em alta robusta, devolvendo as perdas de ontem. Segundo o ANZ, a demanda chinesa pode apoiar os preços do metal vermelho no futuro próximo, já que escassez de energia no gigante asiático tem levado a mais investimentos em estações energéticas, que precisam de cobre para serem construídas.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,17%, a US$ 2.409,50, a do chumbo baixava 1,22%, a US$ 2.071,00, a do níquel tinha queda de 0,86%, a US$ 21.845,00, a do estanho avançava 0,22%, a US$ 24.640,00, e a do zinco recuava 1,49%, a US$ 3.475,50.
*Com informações de Dow Jones Newswires