Últimas notícias

Cobre fecha em baixa, com possível concessão da Ucrânia no conflito

Cobre fecha em baixa, com possível concessão da Ucrânia no conflito
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em uma sessão com acenos de tratativas diplomáticas para a guerra na Ucrânia. O governo de Kiev deu sinalizações de que está disposto a aceitar concessões para buscar o fim dos confrontos, o que pressionou grande parte das commodities que vinham sendo alimentadas pela possível interrupção na oferta.

O cobre para maio fechou em baixa de 2,92%, em US$ 4,5725 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para entrega em três meses caia 3,72%, a US$ 9.950,00 a tonelada, na Intercontinental Exchange (ICE), às 15h35 (de Brasília).

Hoje, em entrevista à imprensa internacional, o vice-chefe do Gabinete do presidente Volodymyr Zelensky, Ihor Zhovkva, disse que a Ucrânia pode discutir sua entrada na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para chegar ao término do conflito. Mais tarde, ao jornal Bild, o próprio Zelensky disse estar preparado para fazer concessões em prol de terminar a guerra com a Rússia.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Ainda assim, o UBS lembra que os mercados de metal já estão lutando com desafios de fornecimento devido à pandemia e preços de energia mais altos e, portanto, têm espaço limitado para novos deficiências, especialmente para alumínio, níquel e cobre. A Rússia é o maior exportador do mundo de alumínio refinado, e o banco aumentou suas previsões para o metal em 2022, e espera que os preços ultrapassem temporariamente US$ 4.200 por tonelada este ano.

O UBS lembra que a Rússia responde ainda por 4% da produção global de cobre. O potencial para adoção mais forte de veículos elétricos devido a preços mais altos do petróleo levaram o banco a aumentar suas previsões para o cobre em todos os prazos para US$ 12.500/t. Enquanto isso, as negociações de futuros de níquel foram interrompidas em Xangai depois que os futuros subiram para seu limite diário. Já no Reino Unido, a London Metal Exchange (LME) não prevê que as operações do metal sejam retomadas antes de sexta-feira, seguindo o que chamou de ação “sem precedentes” no níquel.

Entre outros metais básicos negociados na LME, a tonelada do zinco caia 9,97%, a US$ 3876,00 a do estanho recuava 17,22%, a US$ 40395,00, a do chumbo operava em queda de 7,52%, a US$ 2.361,00, e a do alumínio caía 9,44%, a US$ 3.333,50.