O cobre caiu nesta segunda-feira, com o mercado mais avesso ao risco enquanto digere a continuidade do conflito na Ucrânia e o avanço das sanções de países contra a Rússia.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em baixa de 0,68%, a US$ 4,4545 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses caía 0,54%, a US$ 9.799,50, por volta de 15h00 (de Brasília).
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou um novo conjunto de sanções que proíbe cidadãos no país de se envolver em transações com o Banco Central da Rússia, o Fundo Nacional de Riqueza russo e o Ministério das Finanças do país. Além disso, Canadá, Suíça, Japão e Reino Unido também anunciaram novas restrições. Já o Banco Central da Rússia decidiu hoje elevar sua taxa básica de juros de 9,5% a 20%.
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De acordo com o TD Securities, a névoa da incerteza do conflito na Ucrânia está atrapalhando os investimentos, “à medida que a bolha de iliquidez que se forma em torno dos ativos russos se expande”. Já o Commerzbank avalia que as novas sanções impostas à Rússia e a ameaça de uso de “armas de dissuasão” pelo presidente russo provocaram flutuações consideráveis nos preços dos metais básicos hoje.
“As preocupações com a oferta predominam claramente entre os participantes do mercado. Afinal, quanto mais sanções forem impostas, mais difícil será para os produtores russos venderem seu material no mercado global. Além disso, há temores de que a Rússia possa retaliar as sanções restringindo ou suspendendo totalmente as exportações de matérias-primas para países ocidentais”, destaca o banco alemão em relatório enviado a clientes.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses subia 0,24%, a US$ 3.373,00, a do chumbo avançava 2,21%, a US$ 2.385,00, a do níquel recuava 0,49%, a US$ 24.155,00, a do estanho cedia 0,21%, a US$ 45.105,00, e a do zinco ganhava 1,13%, a US$ 3.656,00.