Cobre fecha em alta, de olho em dados de exportação

Os contratos futuros do cobre fecharam em alta nesta terça-feira (7). Operadores monitoraram os dados positivos de exportações da China, além da decisão do banco central do país de cortar a taxa de compulsório bancário (RRR, na sigla em inglês).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 0,05%, a US$ 4,3395 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) subia 0,61% às 15h30 (de Brasília), a US$ 9.563,00.

Os ativos do metal se fortaleceram após dados da China mostrarem um volume de exportações melhor do que o esperado. A alta foi de 22% em novembro, na comparação anual, enquanto as importações subiram 31,7% no período. Economista na Capital Economics, Kieran Clancy diz estar cético quanto a maior demanda por commodities, apesar do indicador do mês passado.

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Especificamente sobre o aumento nas importações de minério de ferro e cobre na China, o analista diz que o resultado parece estar em conflito com os problemas no setor de construção. “Essa recuperação também é difícil de conciliar com outros indicadores, como os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) e, no caso do minério de ferro, a queda contínua na produção nacional de aço. Portanto, alertaríamos para não ler muito em apenas um mês de dados de importação fortes”, alerta.

Em relatório, o Commerzbank também aponta que os dados chineses parecem estar ajudando com certa limitação. Por outro lado, pontua que a redução de 50 pontos-base na taxa de compulsório bancário (RRR, na sigla em inglês) pelo Banco do Povo da China (PBoC), anunciada ontem, deve ajudar a economia do país.

Uma atenuação das preocupações com a variante ômicron do coronavírus também apoiaram os mercados internacionais nesta sessão.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,49%, a US$ 2.626,50, a do níquel tinha avançava 1,77%, a US$ 20.170,00, a do chumbo subia 0,05%, a US$ 2.197,00, a do zinco ganhava 2,23%, a US$ 3.233,00, e a do estanho recuava 0,09%, a US$ 38.700,00.