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Cobre fecha em alta com decisão do Fed e problemas na produção no Peru

Notícias sobre problemas na produção no Peru, segundo maior exportador mundial do cobre, alimentaram os preços

Cobre fecha em alta com decisão do Fed e problemas na produção no Peru
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (16), em sessão na qual commodities, em geral, vem avançando, seguindo a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). Um dos resultados foi um dólar mais enfraquecido, o que tende a impulsionar as matérias primas cotadas na moeda americana. Além disso, notícias sobre problemas na produção no Peru, segundo maior exportador mundial do cobre, alimentam os preços.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 2,92%, a US$ 4,3045 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h01 (horário de Brasília) era negociada em alta de 3,21%, a US$ 9494,50.

De acordo com o TD Securities, as notícias de que uma das maiores minas de cobre do Peru interromperá a produção à medida que bloqueios de estradas limitam o fornecimento de materiais importantes fizeram com que os preços do cobre subissem. “O risco elevado de fornecimento está se infiltrando no restante do complexo de metais”, indica o banco, “enquanto o apetite crescente pelo risco após a decisão do Fed também está aumentando”, avalia.

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Para o TD Securities, “ficou claro que a demanda de bens deve ser mais isolada do que a demanda relacionada à mobilidade, que é ameaçada pela disseminação da variante ômicron do coronavírus”. Por sua vez, “é possível que o vírus tenha um impacto mais prolongado nas cadeias de suprimentos no primeiro trimestre de 2022”, afetando os metais, avalia.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 3,00%, a US$ 2.675,00, a do níquel avançava 2,66%, a US$ 19.625,00, a do chumbo ganhava 1,55%, a US$ 2.319,50 a do zinco tinha alta de 5,62%, a US$ 3.454,50, e a do estanho subia 2,00%, a US$ 38.720,00.

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