Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (16), em sessão na qual commodities, em geral, vem avançando, seguindo a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). Um dos resultados foi um dólar mais enfraquecido, o que tende a impulsionar as matérias primas cotadas na moeda americana. Além disso, notícias sobre problemas na produção no Peru, segundo maior exportador mundial do cobre, alimentam os preços.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março avançou 2,92%, a US$ 4,3045 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h01 (horário de Brasília) era negociada em alta de 3,21%, a US$ 9494,50.
De acordo com o TD Securities, as notícias de que uma das maiores minas de cobre do Peru interromperá a produção à medida que bloqueios de estradas limitam o fornecimento de materiais importantes fizeram com que os preços do cobre subissem. “O risco elevado de fornecimento está se infiltrando no restante do complexo de metais”, indica o banco, “enquanto o apetite crescente pelo risco após a decisão do Fed também está aumentando”, avalia.
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Para o TD Securities, “ficou claro que a demanda de bens deve ser mais isolada do que a demanda relacionada à mobilidade, que é ameaçada pela disseminação da variante ômicron do coronavírus”. Por sua vez, “é possível que o vírus tenha um impacto mais prolongado nas cadeias de suprimentos no primeiro trimestre de 2022”, afetando os metais, avalia.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 3,00%, a US$ 2.675,00, a do níquel avançava 2,66%, a US$ 19.625,00, a do chumbo ganhava 1,55%, a US$ 2.319,50 a do zinco tinha alta de 5,62%, a US$ 3.454,50, e a do estanho subia 2,00%, a US$ 38.720,00.