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Cobre fecha em alta, com mercado à espera do Fed e de olho na Ucrânia

Cobre fecha em alta, com mercado à espera do Fed e de olho na Ucrânia
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, com o mercado menos avesso ao risco enquanto aguarda pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e pelos comentários de seu presidente, Jerome Powell. Investidores também seguem acompanhando o conflito na Ucrânia e os possíveis problemas na cadeia de suprimentos que ele pode gerar.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em alta de 1,46%, a US$ 4,5150 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,72%, a US$ 9.916,50 por tonelada, às 15h15 (de Brasília).

“Um grupo crescente de participantes espera que o Fed consiga fornecer um tom tranquilizador para os mercados”, diz o TD Securities. De acordo com o banco de investimentos, com o objetivo declarado do BC americano de amortecer a inflação, “é improvável que o Fed abandone seu plano de começar a aumentar as taxas já em março”.

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O TD Securities ainda destaca que o risco da Ucrânia está se infiltrando nas commodities, reforçando o crescimento do prêmio de risco de oferta. Além disso, de acordo com a consultoria, o sucesso da China, maior importadora de cobre do mundo, em domar a disseminação da variante Ômicron amenizou os temores de que a estratégia de zero covid do país inviabilize a recuperação nas cadeias de suprimentos.

“No entanto, os preços dos metais industriais ainda mostraram incrível resiliência contra os ventos contrários globais, uma vez que o isolamento da cadeia de suprimentos impediu que os preços caíssem de acordo com os ativos de risco. Afinal, os operadores continuam relutantes em se separar dos estoques em um momento em que a cadeia de suprimentos mundial permanece vulnerável a choques”, pondera o banco, em relatório enviado a clientes. Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 0,05%, a US$ 3.096,50; a do chumbo recuava 0,15%, a US$ 2.329,00; a do níquel avançava 1,65%, a US$ 22.750,00; a do estanho tinha alta de 1,93%, a US$ 42.280,00; a do zinco avançava 0,92%, a US$ 3.622,00.