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Cobre fecha em alta, mas acumula perda na semana

Operadores do mercado têm avaliado até quando vão durar as restrições de oferta que têm elevado os preços

Cobre fecha em alta, mas acumula perda na semana
Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

Os contratos futuros do cobre fecharam em alta nesta sexta-feira (19), apesar da valorização do dólar, mas recuaram na semana. Operadores do mercado têm avaliado até quando vão durar as restrições de oferta que têm elevado os preços dos metais básicos, mas não há consenso.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 2,39%, a US$ 4,4075 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) subiu 2,22%, a US$ 9.651,00. Na semana, a queda acumulada foi de 0,94% e 0,82%, respectivamente.

A Reuters reportou que o prêmio do cobre físico sobre os preços da Bolsa de Futuros de Xangai (ShFE) subiu para 2.200 yuans (US$ 344) por tonelada hoje, segundo dados do provedor de informações e preços da indústria dos mercados de metais de Xangai (SMM, na sigla em inglês). O valor representa um salto de 80% em relação ao dia anterior, quando um pico de sete anos havia sido alcançado.

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O TD Securities pontua que houve uma explosão em uma fundidora de alumínio na China, que levantou preocupações sobre a oferta. A produção foi interrompida em local com capacidade de 300 quilotoneladas na província de Yunnan, diz o banco. “Comerciantes de commodities, consumidores e produtores continuam relutantes em descarregar seus estoques em meio a preocupações persistentes com a cadeia de suprimentos, particularmente com a crise energética do inverno (no hemisfério norte) ainda permanecendo um risco notável”, dizem os analistas. No entanto, os problemas estruturais de fornecimento, que elevam os preços dos metais básicos, parecem diminuir, afirma o TD.

A avaliação é reforçada pelo Commerzbank, que caracteriza o sentimento dos mercados de metais como “nebuloso”. Os grandes problemas de oferta do cobre, que eram predominantes há algumas semanas, parecem estar evaporando, com uma curva sinalizando melhor disponibilidade do metal, diz o banco. Dado sobre aumento dos estoques “não deve disfarçar o fato de que os estoques da LME – como os estoques em geral – permanecem em níveis baixos, no entanto”, diz o analista Daniel Briesemann.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subiu 2,56%, a US$ 2.683,00, a do níquel teve alta de 1,91%, a US$ 20.015,00, a do chumbo avançou 0,25%, a US$ 2.220,50, a do zinco ganhou 2,18%, a US$ 3.228,00, e a do estanho subiu 0,12%, a US$ 38.500,00.

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