Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, com o apoio da queda do dólar. O movimento do câmbio torna o metal mais barato para os detentores de outras divisas, o que tende a apoiar a demanda. Continua a haver, porém, dúvidas no radar, como a situação da covid-19 na China e seus potenciais impactos no setor.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,41%, em US$ 4,7505 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 15h10 (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,35%, a US$ 10.392 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
A ajuda do câmbio contrabalançou certa cautela com o quadro na China. O fato de o país manter postura rígida para controlar surtos da covid-19, com lockdown em fases recentes em Xangai, segue no radar e gera certa cautela sobre a demanda futura pelo metal.
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Na avaliação da RBC Capital Markets, a oferta do cobre no mundo deve continuar a crescer, enquanto a demanda global pode perder fôlego. Com isso, ela avalia que os preços do cobre podem ter viés de baixa no curto prazo.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio caía 2,33%, a US$ 3.526, a do chumbo recuava 4,08%, a US$ 32.650, a do estanho tinha alta de 0,47%, a US$ 42.600, e a do zinco registrou ganhava 3,11%, a US$ 4.182.