Os contratos futuros de cobre recuaram nesta sessão, em mais um dia de fraqueza para o metal após as recentes altas. A ausência de novos desdobramentos positivos para os preços apoiam uma correção, no entanto, analistas seguem avaliando que o cenário mais amplo sugere que a transição verde dará suporte a níveis mais altos das cotações.
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O cobre para julho fechou em queda de 1,35%, a US$ 4,4845 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 1,17% por volta das 14h10 (de Brasília), a US$ 9.781,00 a tonelada.
“Outro dia de fraqueza moderada foi observado em todo o complexo de metais básicos, apoiado em grande parte pela fraqueza contínua nos preços do cobre. Embora o cobre tenha permanecido abaixo do nível de US$ 10 mil/t, o suporte à tendência ainda se mantém firme, sugerindo que a desvantagem dos últimos dias pode ser uma pequena pausa no mercado”, avalia a Sucden Financial.
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O ANZ aponta que persistem dúvidas sobre as perspectivas de crescimento econômico na China, mas é provável que as matérias-primas registrem uma melhoria na demanda num contexto de mudança contínua no consumo impulsionado pela transição energética. “A nova capacidade de produção de energia continua sendo dominada pelas energias renováveis. O setor de veículos elétricos registrou uma forte recuperação após um início de ano fraco. No geral, a economia verde tornou-se o maior motor de crescimento da China para a procura de algumas matérias-primas, como os metais. Isto deverá ser globalmente positivo para as matérias-primas no curto prazo”, avalia.
“As expectativas de um crescimento econômico lento eram baixas em 2024. Apesar do peso que o mercado imobiliário continua a exercer sobre as matérias-primas, este será mais do que compensado pelo forte crescimento em outros setores”, conclui.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em queda de 1,93%, a US$ 2.537,00; a do chumbo subia 0,78%, a US$ 2.190,00; a do níquel cedia 1,11%, a US$ 18.740,00; a do estanho tinha alta de 0,18%, a US$ 30.945,00; e a do zinco subia 1,47%, a US$ 2.904,00.