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Cobre fecha em baixa, pressionado por dólar forte e mau humor externo

Hoje, um cenário de cautela nos mercados internacionais reduziu o apetite por contratos de cobre

Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em queda nesta quarta-feira (8), com a valorização do dólar ante moedas pares e o baixo apetite por risco diante de incertezas quanto a economia global pesando sobre os contratos futuros do metal industrial.

O cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,13%, a US$ 4,2330 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 0,67%, a US$ 9.274,00, às 14h27 (de Brasília).

Hoje, um cenário de cautela nos mercados internacionais reduziu o apetite por contratos de cobre, cuja demanda depende da perspectiva para a economia global. O recrudescimento da pandemia de coronavírus em algumas das principais potências mundiais, como os Estados Unidos, preocupa investidores do metal básico.

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Neste cenário, o dólar teve dia positivo, já que ele é considerado um ativo seguro por agentes do mercado. Cotado na divisa americana, a commodity fica mais cara e, portanto, menos atraente a investidores que negociam com outras moedas quando o dólar se valoriza ante rivais.

Em relatório a clientes, a Capital Economics avalia que a normalização dos gastos com o eventual fim da pandemia de covid-19 deve pressionar commodities industriais, ainda que o volume do comércio global se mantenha acima dos níveis anteriores à crise sanitária. A casa justifica sua visão ao apontar para a forte demanda recente por produtos eletrônicos, que fez o preço de metais amplamente utilizados na sua produção, como o estanho, disparar. Mas com a tendência se revertendo, é provável que estes metais se enfraqueçam nos próximos meses, segundo a Capital.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,07%, a US$ 2.797,50, a do níquel tinha alta de 0,77%, a US$ 19.700,00, a do chumbo avançava 0,26%, a US$ 2.275,00, a do estanho se elevava 1,41%, a US$ 32.460,00, e a do zinco ganhava 0,54%, a US$ 3.054,00.