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Cobre fecha em baixa, com perspectivas para economia da China no radar

Além disso, os desdobramentos do conflito entre Ucrânia e Rússia seguem observados

Cobre fecha em baixa, com perspectivas para economia da China no radar
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em sessão na qual investidores observaram as perspectivas para o mercado na China, que é o maior consumidor mundial do metal, e que segue impondo fortes medidas de restrição para tentar conter a covid-19. Além disso, os desdobramentos do conflito entre Ucrânia e Rússia seguem observados, hoje contando com repercussões importantes para o alumínio.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em baixa de 0,61%, a US$ 4,7105 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses recuava 0,34%, a US$ 10.270,50, por volta de 14h55 (de Brasília).

Para o TD Securities, as “ambiciosas metas de crescimento de Pequim e o subsequente impulso em sua definição de políticas são fundamentais para as perspectivas para os metais básicos”. O presidente Xi Jinping manteve a política de zero covid-19 do país, o que pode continuar a restringir o impulso econômico. Assim, uma tentativa nacional de reduzir o impacto econômico das medidas de combate à covid-19 será um foco forte do mercado, avalia o banco.

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Os negócios com níquel na London Metal Exchange (LME) foram mais uma vez interrompidos nesta segunda-feira, após o preço do metal sofrer um tombo de 15% na abertura da sessão. No último dia 8, a LME tomou a rara decisão de suspender negócios com níquel, após o preço do metal saltar acima de US$ 100.000,00 por tonelada, em meio a preocupações sobre oferta causadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

Já o alumínio teve forte alta, um dia após a Austrália banir a exportação de minérios do metal (incluindo bauxita), alumina e outros produtos relacionados para a Rússia, em função da invasão da Ucrânia. Segundo o Commerzbank, ainda não está claro se a produção precisará ser reduzida ou se produtores poderão obter matérias-primas em outros lugares.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio tinha alta de 3,63%, a US$ 3.511,00; a do chumbo avançava 3,16%, a US$ 2.272,00; a do estanho caia 0,76%, a U$S 41.800,00; e a do zinco tinha alta de 2,68%, a US$ 3.942,00.