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Cobre fecha em baixa com PIB menor na China

Na semana passada, o metal acumulou alta de cerca de 10%

Cobre fecha em baixa com PIB menor na China
Foto: Pixabay

O cobre fechou em baixa nesta segunda-feira (18) após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que ficou abaixo do esperado no terceiro trimestre deste ano. O país asiático é o maior importador mundial do metal básico e, portanto, um crescimento menor significa menos demanda pela commodity. Também houve realização de lucros, após o cobre ter acumulado alta de cerca de 10% na semana passada.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro caiu 0,08%, a US$ 4,7255 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses recuava 0,54%, a US$ 10.225,00, às 14h05 (de Brasília).

De julho a setembro, a economia chinesa cresceu 4,9%, na comparação com igual período de 2020. No entanto, analistas previam um avanço de 5,1%. A desaceleração da retomada do país asiático é resultado de múltiplos fatores, como a crise energética, que gerou até apagões, e os problemas de abastecimento nas cadeias produtivas. No mês passado, a produção industrial na China teve alta anual de 3,1%, também abaixo da previsão, que era de 3,8%.

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Mesmo assim, a queda do preço do cobre hoje não chegou a ser expressiva. “Os preços dos metais devem ser bem sustentados e continuar subindo enquanto a escassez de material continuar, ou mesmo piorar”, explica o analista de commodities Daniel Briesemann, do Commerzbank.

Na semana passada, o salto do cobre foi resultado da expectativa de que os custos maiores de energia no mundo levem a redução da oferta da matéria-prima, já que, nesse cenário, a produção fica mais cara.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 0,47%, a US$ 3.186,50, enquanto a do níquel operava estável em US$ 20.020,00, a do chumbo subia 1,90%, a US$ 2.382,00, a do estanho registrava ganho de 1,88%, a US$ 37.900,00, e a do zinco, por outro lado, caía 2,42%, a US$ 3.702,50.