Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta quinta-feira (23), com a sinalização da retirada de estímulos por parte do Federal Reserve (Fed), no processo conhecido por “tapering”, pesando nas perspectivas para a demanda. Por outro lado, o recuo do dólar antes as principais moedas rivais limitou as perdas, uma vez que torna o metal mais barato para detentores de outras divisas.
Leia também
O cobre com entrega prevista para dezembro caiu 0,49%, a US$ 4,2310 por libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h40 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses recuava 0,02%, a US$ 9.284,50.
Ontem, dirigentes do Fed indicaram que poderiam começar a reduzir seus US$ 120 bilhões em compras mensais de ativos na sua próxima reunião, no início de novembro. “O cobre é usado por muitos analistas como um medidor das condições econômicas globais e a previsão de redução começando em novembro pode desacelerar a recuperação da maior economia do mundo”, disse Malcolm Freeman, presidente-executivo da Kingdom Futures.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Olhando para o futuro, a desaceleração na China também deve ver os “ventos favoráveis se transformarem em contrários”, enquanto, ao mesmo tempo, nos EUA deve começar uma normalização do crescimento, especialmente à medida que o apetite do consumidor por bens muda cada vez mais para os serviços, projeta o TD Securities. Neste cenário, o banco estima uma queda para os preços no futuro, que devem cair do patamar de US$ 9000 para US$ 8250.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 0,82%, a US$ 2.959,00, enquanto a do níquel tinha alta de 0,98%, a US$ 19.410,00, a do chumbo subia 1,16%, a US$ 2.138,00, a do estanho ganhava 1,71%, a US$ 35.595,00, e a do zinco avançava 2,21%, a US$ 3.092,50.