Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (5), em sessão sem grandes drivers, e no qual o câmbio influenciou o preço dos metais. Após a alta do dólar ontem ante a maioria das moedas pressionar as commodities, a desvalorização do ativo americano deu algum impulso ao cobre hoje. Ainda assim, o metal encerrou a semana registrando perdas.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro avançou 0,52%, a US$ 4,3430 a libra-peso. O cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subiu 0,47%, a US$ 9.485,00 por tonelada. Em relação à sexta-feira da semana passada, houve perda de 0,57% e 0,53%, respectivamente.
A maioria dos metais industriais perdeu terreno esta semana. A Capital Economics aponta que dados da China continuam a pintar um quadro desanimador da demanda no maior consumidor de metais do mundo. A consultoria prevê que a escassez de oferta, causada principalmente pelo racionamento de energia na China e altos custos em outros lugares, manterá os preços elevados por enquanto. No entanto, as cotações devem cair em 2022 à medida que a oferta retorna e a economia chinesa desacelera ainda mais, projeta.
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Segundo o TD Securities, um custo de transporte “particularmente elevado” ainda está desestimulando as aquisições curtas de cobre por enquanto, mas as expectativas de entregas substanciais de metal na LME podem ajudar a aliviar o aperto histórico que o metal vem enfrentando em Londres.
Um dos destaques recentes do mercado de metais industriais, o alumínio, que recuou mais de 4% ontem, teve mais uma queda hoje, de 0,18%, a US$ 2.550,00 a tonelada no horário citado. De acordo com o Commerzbank, o metal atingiu seu menor preço em três meses, e segue sob “pressão considerável”, já tendo caído 22% com relação ao pico de outubro. Segundo o banco alemão, os resultados ocorrem em meio a uma venda massiva do alumínio na Ásia.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do chumbo subiu 0,17%, a US$ 2.352,00, a do níquel ganhou 1,17%, a US$ 19.390,00, a do estanho avançou 2,16%, a US$ 37.240,00, e a do zinco teve queda de 0,57%, a US$ 3.222,00.