Os contratos futuros de cobre fecharam em forte baixa hoje (30), em sessão marcada pela divulgação dos índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, maior consumidora mundial do metal, que sinalizaram para a contínua desaceleração da economia do país. Em Londres, a queda foi suficiente para o nível de US$ 9 mil por a tonelada ser perdido.
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O cobre com entrega prevista para dezembro caiu 2,62%, a US$ 4,0890 por libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), às 14h43 (horário de Brasília), a tonelada do cobre para três meses recuava 2,35%, a US$ 8.940,00.
O PMI oficial para o setor de manufatura – que é relevante para metais – ficou aquém das expectativas, em 49,6, o que aponta para uma tendência de declínio, segundo o Commerzbank. Especialistas esperavam uma manutenção em 50,1. E embora o PMI privado elaborado pelo Caixin para o setor industrial tenha melhorado de 49,2 para 50,0, este é também o segundo valor mais fraco em 17 meses, e representa uma proporção menor da economia do que o PMI oficial, lembra o banco alemão.
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Para a Capital Economics, a atividade industrial mais fraca deve exercer pressão de baixa maioria dos preços das commodities. Elem disso, “crucialmente”, diz a consultoria, as pesquisas foram conduzidas antes que a escassez de energia restringisse a atividade na semana passada, “então está claro que a manufatura estava lutando antes mesmo dos problemas de energia” recentes na China.
Ainda no noticiário, a mineradora australiana Fortescue interrompeu temporariamente suas operações em Solomon Hub, na região de Pilbara, após um colapso de solo causar a morte de um de seus funcionários.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio recuava 1,87%, a US$ 2.857,00, enquanto a do níquel tinha queda de 2,03%, a US$ 17.970,00, a do chumbo caia 1,33%, a US$ 2.111,50, a do estanho caia 5,84%, a US$ 33.380,00, e a do zinco recuava 1,23%, a US$ 3.016,50.