O cobre fechou em queda no mercado futuro nesta terça-feira (5), pressionado pela valorização do dólar ante moedas rivais, que torna o metal mais caro e, portanto, menos atraente a investidores que negociam com outras divisas. O feriado na China, que manteve os mercados locais fechados, também prejudicou a commodity pelo baixo volume de negociações.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,09%, a US$ 4,1925 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses caía 1,37%, a US$ 9.145,50, às 14h42 (de Brasília).
Além da pressão sobre a demanda pelo metal no mercado futuro vinda do câmbio e do feriado na China, investidores avaliaram o cenário econômico da principal potência asiática, que é também o maior importador de cobre do mundo.
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De acordo com o TD Securities, a crise energética na China impõe riscos de baixa para a cadeia industrial global, o que limitaria a demanda por metais básicos no curto prazo. O banco de investimentos canadense aponta para enchentes no polo de produção de energia à carvão da China e a Olimpíada de Inverno em Pequim no ano que vem – que pode ser seguida por mais cortes a poluentes por autoridades – como fatores que podem piorar a crise energética do país.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 0,22%, a US$ 2.923,00, enquanto a do níquel tinha alta de 0,25%, a US$ 18.105,00, a do chumbo subia 1,00%, a US$ 2.168,00, a do estanho registrava ganho de 1,54%, a US$ 35.000,00, e a do zinco subia 0,16%, a US$ 3.049,00.