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Metais: cobre fecha com queda de 5%, no menor nível em 16 meses

A tonelada do do zinco tinha baixa de 1,65%, enquanto a do estanho tombava 9,06%

Metais: cobre fecha com queda de 5%, no menor nível em 16 meses
Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

Por Ilana Cardial – Os contratos do cobre fecharam em forte queda nesta quinta-feira no mercado futuro, atingindo o menor nível de preço desde fevereiro de 2021. O mercado renova preocupações sobre possível recessão, em especial nos Estados Unidos, após falas de autoridades do Federal Reserve (Fed).

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou a sessão com perda de 5,20%, a US$ 3,7390 a libra-peso. Por volta das 15h25 (de Brasília), o cobre para três meses caía 5,11%, a US$ 8.337,00 por tonelada, na London Metal Exchange (LME).

Ontem, documento do Fed apontou a possibilidade de recessão nos EUA nos próximos dois anos. Em sessão na Câmara, hoje, o presidente da instituição Jerome Powell reforçou o compromisso “incondicional” do banco central americano em combater o atual nível inflação. No testemunho, o banqueiro central atribuiu grande parte da alta inflação à demanda embora análise do Fed de São Francisco tenha apontado, nesta semana, que mais de metade do aumento nos preços está ligada a fatores de oferta.

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Diretora do banco central dos EUA, Michelle Bowman disse considerar “apropriada” uma nova elevação de 75 pontos-base na próxima reunião monetária, em julho, seguida de altas de 50 pontos.
Em relatório, a Capital Economics observa que, apesar do aumento das taxas de juros, a queda no mercado de ações e a fraqueza da confiança do consumidor alimentarem os temores de uma recessão iminente, “ainda há poucos sinais disso nos dados econômicos recebidos”.

O TD Securities, por sua vez, afirma que os preços do cobre estão derretendo, após um enorme impulso de estocagem. “Afinal, o mundo já está superlotado, levando a um colapso no risco de oferta de metais e as perspectivas de crescimento permanecem severamente desafiadas por um esforço coordenado dos bancos centrais para domar a inflação e pelo efeito defasado da desalavancagem chinesa”.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio recuava 2,80%, a US$ 2.468,00; a do chumbo perdia 3,45%, a US$ 1.945,50; a do níquel caía 1,76%, a US$ 24.000,00; a do estanho tombava 9,06%, a US$ 26.600,00; a do zinco tinha baixa de 1,65%, a US$ 3.493,00.

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