Os contratos futuros do cobre fecharam em queda nesta terça-feira (30). O CEO da Moderna, fabricante de uma das vacinas contra a covid-19, afirmou que os imunizantes atuais devem ter eficácia reduzida contra a variante ômicron do coronavírus. A fala gerou cautela nos mercados internacionais.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março recuou 1,41%, a US$ 4,2800 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) caía 1,68% às 15h25 (de Brasília), a US$ 9.439,00.
O TD Securities observa que, para os mercados globais, a transmissibilidade de uma cepa importa mais do que a gravidade da doença causada. Isso porque é a transmissibilidade que está altamente ligada às restrições de mobilidades, afirma o banco. “Em particular, a estratégia de tolerância zero à covid-19 pela China continua sendo um risco significativo para as perspectivas das commodities, mas também apresenta riscos maiores para as cadeias de abastecimento globais. Isso sugere que a variante ômicron pode exacerbar as tendências atuais de desaceleração da demanda e distorção das cadeias de suprimentos”, dizem analistas.
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Paralelamente, o mercado de metais básicos está ignorando o apoio oferecido por um dólar mais baixo, observa o Commerzbank. “Dados econômicos melhores do que o esperado na China também não parecem estar ajudando”, diz o analista Daniel Briesemann. O resultado do índice de gerentes de compras (PMI) chinês em novembro mostrou uma expansão pela primeira vez em três vezes.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,92%, a US$ 2.625,50, a do níquel tinha baixa de 1,31%, a US$ 19.925,00, a do chumbo recuava 0,31%, a US$ 2.277,00, a do zinco cedia 0,50%, a US$ 3.186,00, e a do estanho baixava 1,06%, a US$ 38.860,00 .