Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (11), em meio a desdobramentos do mercado chinês, que incluem uma avaliação de que o momento mais grave da crise imobiliária no país possa ter sido ultrapassado. Outro elemento observado é a produção peruana, com o segundo maior produtor mundial do metal atravessando uma crise política e sinais de intervencionismo por parte do presidente Pedro Castillo.
Leia também
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro avançou 1,77%, a US$ 4,3995 por libra-peso. Já a tonelada do cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) tinha alta de 0,89%, a US$ 9.617,50, às 15h07 (de Brasília).
A ação resiliente do preço do cobre, apesar de obstáculos significativos, “aponta para evidências preliminares de uma relutância dos comerciantes de commodities, consumidores e produtores em descarregar seus estoques enquanto as cadeias de abastecimento permanecem distorcidas”, aponta o TD Securities. A especulação de que o setor imobiliário da China “já poderia ter visto seus piores dias está alimentando algum alívio para os que investem na alta de metais básico”, avalia o banco.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“O cobre também enfrenta novos riscos de interrupções na mineração no Peru”, indica o TD Securities. Ontem, Castillo anunciou que seu governo iniciou a renegociação do maior campo de gás natural do país, em meio a uma nova crise política devido à surpreendente mudança de chefes do Exército e da Aeronáutica.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 2,99%, a US$ 2.655,00, a do níquel tinha alta de 0,06, a US$ 19.765,00, a do chumbo se elevava 1,07%, a US$ 2.361,50, a do zinco perdia 0,67%, a US$ 3.270,00, já a do estanho subia 1,07%, a US$ 37.680,00.