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Cobre fica sem direção única, de olho em cortes de energia na China

Também pesou falas de dirigentes do Fed, que reforçaram a percepção da redução dos estímulos ainda em 2021

Cobre fica sem direção única, de olho em cortes de energia na China
Foto: Pixabay

O cobre fechou em leve alta no mercado futuro em Nova York, e operou em baixa em Londres nesta segunda-feira (27), em que investidores reagiram a possíveis impactos dos cortes de energia à indústria na China e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que reforçaram a percepção de que a redução dos estímulos monetários nos Estados Unidos deve começar em 2021.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre em entrega prevista em dezembro subiu 0,09%, a US$ 4,2895 por libra-peso. Às 14h48 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,13% na London Metal Exchange (LME), a US$ 9.343,00 por tonelada.

Durante as primeiras horas da sessão, a commodity se fortaleceu, de olho em uma potencial redução no ritmo da produção de cobre na China, devido aos cortes de energia promovidos por Pequim para frear a emissão de poluentes no país. De acordo com o banco ANZ, a Bolsa de Futuros de Xangai mostrou recuo nos estoques de cobre, o que deve seguir apoiando os preços.

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Ao mesmo tempo, no entanto, comentários de dirigentes do Fed em apoio ao início do tapering em breve deram suporte ao dólar, o que pesa sobre os preços de metais industriais cotados em dólar, como o cobre. “Uma mudança para condições monetárias mais restritivas nos EUA devem normalizar o crescimento da economia, especialmente à medida que o apetite do consumidor americano por bens muda cada vez mais em direção aos serviços” comenta o TD Securities, em relatório.

Entre os dirigentes do BC americano que discursaram hoje, a membro do Conselho Lael Brainard opinou que o “progresso substancial” será atingido se o emprego no país seguir a trajetória esperada. Já o presidente da distrital de Nova York, John Williams, afirmou que uma redução nas compras de bônus pode ser necessária em breve. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, por sua vez, também argumentou que a economia dos EUA está próxima das condições adequadas para o tapering.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 1,16%, a US$ 2.895,00, enquanto a do níquel tinha baixa de 1,61%, a US$ 18.895,00, a do chumbo recuava 0,05%, a US$ 2.165,50, a do estanho tombava 4,92%, a US$ 34.910,00, e a do zinco tinha queda de 0,50%, a US$ 3.096,50.

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