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Cobre tem forte avanço e sobe quase 10% na semana devido à guerra

O comércio de determinadas commodities tem sido impactado na Ucrânia

Foto: Pixabay

Os contratos futuros do cobre fecharam em alta nesta sexta-feira e acumularam ganhos de até 10% em uma semana marcada pela escalada de tensões no conflito na Ucrânia. O comércio de determinadas commodities tem sido impactado na região, com implicações para navios e canais de exportação, dizem analistas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre em entrega prevista para maio fechou em alta de 3,26% nesta sessão, a US$ 4,9375. Na semana, o acumulo foi de 10,08%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 2,17%, a US$ 10.642,50, por volta de 15h51 (de Brasília). O ganho semanal ficou em torno de 8%.

O TD Securities observa que metais industriais continuam a se beneficiar da guerra entre Rússia e Ucrânia, com alumínio e o níquel registrando maiores avanços. Interrupção nas produções e implicações nas entregas podem agravar os gargalos de oferta, apontam analistas. “Ao mesmo tempo, os preços altíssimos da energia também estão aumentando a pressão sobre a oferta global, à medida que as fundições sentem o aperto dos custos crescentes dos insumos”, afirmam. Hoje, os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra o setor de petróleo russo.

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Uma terceira rodada de negociações é esperada entre Rússia e Ucrânia neste fim de semana, de acordo com o presidente Vladimir Putin ao chanceler Olaf Scholz. EUA e União Europeia já retiraram a Rússia do grupo de países desenvolvidos na Organização Mundial do Comércio. Notícias sobre ataque de uma usina nuclear ucraniana e controle por forças russas estiveram no radar.

Na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses subia 2,18%, a US$ 3.848,50, a do chumbo ganhava 1,90%, a US$ 2.466,00, a do níquel avançava 7,64%, a US$ 29.180,00, a do estanho aumentava 2,38%, a US$ 4.7750,00, e a do zinco subia 3,69%, a US$ 4.100,00.