Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em um dia de impulso para as commodities, especialmente pelo recuo do dólar, moeda na qual grande parte das matérias-primas é cotada. O alívio com a postura de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que, em discursos marcados para hoje, não fizeram comentários sinalizando maior aperto monetário deu força a ativos de risco.
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O cobre para dezembro fechou em alta de 2,28%, em US$ 3,3585 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 2,49%, a US$ 7473,50 a tonelada, às 14h36 (de Brasília).
Em evento hoje, o presidente do Fed, Jerome Powell, não comentou sobre política monetária, o que deu impulso a diversas commodities. No entanto, o TD Securities avalia que o alívio não deve durar, uma vez que há a tendência de maior deterioração da demanda em um momento em que o isolamento da oferta está diminuindo, o que “pinta um quadro sombrio para o futuro do complexo” dos metais industriais.
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Os rendimentos globais crescentes e um dólar forte pesam no lado da demanda de um mercado que já estava começando a se deteriorar sob o peso da desaceleração global crescente e das preocupações com o mercado imobiliário chinês, avalia. “Com os riscos do lado da oferta também diminuindo, não estamos surpresos ao ver os metais básicos se tornarem cada vez mais propensos a essas condições de demanda cada vez piores”, afirma o banco de investimentos.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 1,64%, a US$ 2.139,00; a do chumbo avançava 4,86%, a US$ 1.843,00; a do níquel tinha alta de 1,15%, a US$ 22.000,00; a do estanho avançava 1,26%, a US$ 20.860,00; e a do zinco tinha alta de 1,35%, a US$ 2.888,50.