Os contratos mais líquidos do cobre fecharam em queda nesta quarta-feira, com os preços pressionados pela força do dólar ante rivais. No radar das mesas de operação, também está a decisão monetária do Federal Reserve (Fed), a ser publicada nesta tarde
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para dezembro recuou 1,03%, a US$ 3,4670 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h05 (de Brasília), a tonelada do cobre para três meses baixava 0,60%, a US$ 7.678,00.
Com os riscos do lado da oferta diminuindo para o cobre, a “angústia” macro mais ampla em relação ao Fed está mantendo o apetite ao risco moderado, avalia o TD Securities. “De fato, o aparente aperto de estoque está diminuindo com as porcentagens de garantias canceladas caindo para apenas 12%, de mais de 50% apenas algumas semanas atrás”, diz o banco de investimentos.
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Os mercados internacionais operam com alguma volatilidade nesta sessão, à espera do Fed. O dólar, porém, ganhou forças ante moedas competitivas, enquanto o euro caiu, com notícias de mobilização de tropas russas pelo presidente Vladimir Putin. A alta da moeda americana torna as commodities mais caras para detentores de outras divisas.
Para o Fed, as apostas são de elevação de 75 pontos-base (pb) nos juros básicos, ainda que um aumento 100 pb não seja descartado por analistas.
No radar das mesas de operação, esteve a informação de que a Evergrande, gigante no setor de construção chinês, está buscando manter a estabilidade de sua produção e operações.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado acima, a tonelada do alumínio cedia 2,04%, a US$ 2.209,00; a do chumbo perdia 1,01%, a US$ 1.853,00, a do níquel avançava 0,56%, a US$ 25.000,00; a do estanho caía 0,12%, a US$ 21.150,00; e a do zinco recuava 0,64%, a US$ 3.104,00.
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