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Cobre fecha em queda, com dólar em alta e economia da China no radar

Apesar da queda de hoje, o TD Securities acredita que há uma resiliência dos preços dos metais básicos

Cobre fecha em queda, com dólar em alta e economia da China no radar
Foto: Pixabay
  • Segundo a Bloomberg, a LME abandonará sua tentativa de entrar no comércio de metais preciosos, citando baixos volumes de negociação em seus contratos de ouro e prata.

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta sexta-feira, em uma sessão marcada pela aversão ao risco e alta do dólar. Além disso, investidores seguem de olho nos riscos para a economia da China, mas também em sinais de relaxamento das restrições locais contra a covid-19.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio encerrou a sessão em queda de 2,60%, a US$ 4,5815 a libra-peso, com queda semanal de 3,0%. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 2,24%, a US$ 10.067,00 a tonelada, às 14h28 (de Brasília), sendo que na semana teve baixa de 2,59%.

Ainda acompanhando a tendência de relaxamento das medidas restritivas em Xangai, na China, autoridades locais estão facilitando a entrada de caminhões na cidade, segundo a Associated Press. O vice-prefeito Zhang Wei prometeu “todos os esforços” para resolver os demais problemas acarretados pelo novo surto de covid-19, incluindo as preocupações do mercado financeiro com o impacto global que a crise em Xangai pode causar. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, mencionou hoje o quadro na China como um risco de baixa para o quadro global.

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De acordo com o TD Securities, as consequências econômicas dos bloqueios em andamento na China são enormes. Dessa forma, investidores procuram aumentar seus estoques em um esforço conjunto para fortalecer as cadeias de suprimentos. “De fato, essa tendência apoiou a demanda de metais industriais”, diz, em relatório enviado a clientes. Apesar da queda de hoje, o banco acredita que há uma resiliência dos preços dos metais básicos, mesmo com um impulso de crescimento global em desaceleração e com a crise do mercado imobiliário da China.

Segundo a Bloomberg, a LME abandonará sua tentativa de entrar no comércio de metais preciosos, citando baixos volumes de negociação em seus contratos de ouro e prata. Os contratos já não eram negociados desde 2020. A bolsa foi criticada por investidores e traders pela forma como lidou com o curto aperto de níquel no mês passado, quando suspendeu o mercado e cancelou negócios após um aumento sem precedentes nos preços, aponta a agência. A negociação de níquel na LME ainda não foi retomada.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, o preço da tonelada do alumínio caía 1,95%, a US$ 3.238,00; o do chumbo perdia 0,46%, a US$ 2.382,00; o do estanho tinha queda de 2,41%, a US$ 41.965,00; e o do zinco caía 0,99%, a US$ 4.387,50.

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