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Cobre fecha em queda, com Fed e demanda da China no radar do mercado

Na Comex, o cobre com entrega para julho encerrou a sessão em baixa de 0,57%, a US$ 4,2670 a libra-peso

Cobre fecha em queda, com Fed e demanda da China no radar do mercado
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta sexta-feira, mesmo com o arrefecimento do dólar ante rivais. Predomina no mercado hoje certa aversão ao risco, após a divulgação do payroll dos Estados Unidos reforçar a perspectiva de aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed). Além disso, as restrições na China, devido ao avanço da covid-19 em algumas partes do país, pressionam os metais básicos. O país asiático é o maior comprador de cobre do mundo.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega para julho encerrou a sessão em baixa de 0,57%, a US$ 4,2670 a libra-peso. Na semana, a queda foi de 3,20%. Por volta das 15h30 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses cedia 0,75%, a US$ 9.388,00 por tonelada, com queda semanal de 3,35%.

“O sentimento entre os participantes do mercado tornou-se visivelmente mais sombrio nas últimas semanas, como também pode ser visto nos mercados de ações. Há preocupações de que os aumentos das taxas implementados pelo Fed elevem os custos de financiamento para as empresas, por um lado, e sufoquem a economia, por outro. E por último, mas não menos importante, os bloqueios permanecem em vigor na China, deprimindo a economia e diminuindo a demanda por metais”, destacou o Commerzbank, em relatório enviado a clientes.

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O presidente da China, Xi Jinping, reafirmou hoje seu compromisso com a política de “tolerância zero” contra a covid-19, alertando contra afrouxamentos nos esforços atuais e prometendo rebater críticas contra medidas em vigor, apesar de sinais de que a segunda maior economia do mundo está desacelerando. De acordo com o TD Securities, apesar de a demanda chinesa estar em baixa, é esperado que os formuladores de políticas afrouxem a política monetária, aliviem a repressão regulatória e se apoiem particularmente na política fiscal para impulsionar o crescimento. “Um foco em infraestrutura implica fortes ventos favoráveis para a demanda de commodities no futuro, mas a erosão do risco de oferta pode continuar a pesar no complexo de metais básicos no curto prazo”, destacou.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 3,44%, a US$ 2. 835,00; a do chumbo perdia 1,87%, a US$ 2.230,00; a do níquel subia 0,85%, a US$ 30.255,00; a do estanho baixava 2,98%, a US$ 39.450,00; e a do zinco recuava 2,39%, a US$ 3.791,00.

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