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Cobre fecha em queda em meio à inflação e restrições de covid na China

Na Comex, o cobre para julho encerrou a sessão em baixa de 1,43%, a US$ 4,1785 a libra-peso

Cobre fecha em queda em meio à inflação e restrições de covid na China
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda nesta quarta-feira, em meio à cautela generalizada nos mercados globais. Preocupações sobre inflação e restrições contra covid-19 na China deprimiram a demanda por commodities, também prejudicada pelo fortalecimento do dólar no exterior.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho encerrou a sessão em baixa de 1,43%, a US$ 4,1785 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h30 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,60%, a US$ 9.186,50 a tonelada.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido acelerou a 9% em abril de 2022, ante igual mês do ano passado, segundo informou hoje Escritório Nacional de Estatísticas (ONS). Na zona do euro, o mesmo indicador se manteve no nível recorde de 7,4% em abril, repetindo a variação de março.

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Os dados reforçaram expectativa por aperto monetário na Europa, onde dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) sinalizam o primeiro aumento de juros em julho. Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, disse ontem haver “amplo apoio” para mais uma elevação de 50 pontos-base na reunião de junho.

O quadro eleva os temores de que o combate à inflação leve as principais economias do globo de volta a um cenário de recessão, o que pressionou os ativos de risco na sessão de hoje. O fortalecimento do dólar ante rivais também impôs pressão sobre as commodities, ao torná-las mais caras para detentores de outras moedas e, assim, menos atraentes.

Também em foco, a região de Binhai, na cidade chinesa de Tianjin colocou mais uma área sob lockdown para conter o avanço da covid-19. As restrições ilustram a postura rigorosa de Pequim no combate à doença e também pesam sobre os metais.

Para o Julius Baer, os preços dos metais industriais não absorvem expectativa por implementação de estímulos pelo governo chinês para conter a desaceleração da economia. “Estamos muito convencidos de que é improvável que o mercado imobiliário se torne o motor de crescimento que já foi devido à mudança de postura do governo”, avalia.

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Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 1,91%, a US$ 2.827,00; a do chumbo perdia 2,20%, a US$ 2.048,00; a do níquel cedia 1,12%, a US$ 26.130,00; a do estanho recuava 3,51%, a US$ 32.950,00; a do zinco se desvalorizava 1,96%, a US$ 3.580,50.

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