Os contratos do cobre fecharam em baixa no mercado futuro hoje, enquanto operadores acompanham o desenrolar da crise na região da Ucrânia e novas sanções do Ocidente à Rússia.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em baixa de 0,59%, a US$ 4,4840 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses cedia 0,66%, a US$ 9.819,00 por tonelada, às 15h36 (de Brasília).
A maior cautela marcou as negociações da sessão de hoje diante do noticiário sobre o conflito na Europa. A União Europeia adotou hoje as sanções anunciadas contra a Rússia e, segundo a Reuters, está pronta para ampliar o pacote de medidas restritivas caso a tropas russas ultrapassem a região de Donbass. De acordo cm o primeiro-ministro da Letônia, Moscou está movimentando mais forças para o local. Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden planeja sancionar a empresa responsável pela construção do gasoduto Nord Stream 2, que conecta a Alemanha à Rússia.
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Em relatório, o Commerzbank observa que o mercado global do cobre teve oferta “consideravelmente insuficiente” no ano passado. O International Copper Study Group (ICSG) estimou o déficit de oferta de janeiro a novembro em 339 mil toneladas, o que representa cerca de 150 mil toneladas a menos do que no período equivalente do ano anterior, afirma o banco alemão.
Na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses caía 0,33%, a US$ 3.292,00. Já a do chumbo cedia 0,34%, a US$ 2.340,00, a do níquel recuava 0,31%, a US$ 24.410,00, e a do zinco baixava 0,68%, a US$ 3.572,00. Na contramão, o estanho subia 1,91%, a US$ 45.145,00 a tonelada.