Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa hoje, em sessão na qual os metais industriais, no geral, são pressionados pelo avanço do dólar ante a maioria das moedas e por um menor temor de que riscos à oferta afetem o fornecimento. A grande exceção é o alumínio, que ampliou sua alta recente devido à potencial redução da produção na China e atingiu o seu maior nível desde 2008 em Londres.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em queda de 0,03%, a US$ 4,4610 por libra-peso. Já a tonelada do cobre para três meses recuava 0,30% na London Metal Exchange (LME), a US$ 9.820,00, às 15h09 (de Brasília).
“No geral, os riscos de fornecimento de metais continuam a diminuir após interrupções relacionadas ao avanço agressivo da variante Ômicron do coronavírus”, aponta o TD Securities. Além disso, “vemos evidências de que o prêmio de risco da Rússia também está recuando”, afirma o banco de investimentos sobre as recentes tensões do país com a Ucrânia e o ocidente.
Já os preços do alumínio chegaram ao seu nível mais alto desde 2008, informação confirmada pela Bloomberg, com um bloqueio regional na província chinesa de Guangxi afetando o transporte do metal, levando a um aumento de estoque mais lento do que o esperado para esta época do ano, aponta o TD Securities. Ao mesmo tempo, os cortes na produção e de fundição durante os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim estão apoiando ainda mais os preços, afirma.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 1,69%, a US$ 3.187,00, a do níquel recuava 2,99%, a US$ 22.700,00, a do chumbo subia 0,32%, a US$ 2.209,50, a do estanho baixava 0,05%, a US$ 42.940,00, e a do zinco tinha baixa de 0,98%, a US$ 3.604,50.