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Cobre recua 2% após China adotar medidas contra novo surto de covid-19

Cobre recua 2% após China adotar medidas contra novo surto de covid-19
Foto: Pixabay

O cobre fechou em queda robusta nesta segunda-feira, estendendo o recuo da semana passada. Com a guerra na Ucrânia como pano de fundo, investidores agora atentam também a mais um surto de casos de coronavírus na China, que já provocou o confinamento de ao menos uma grande cidade no país, entre outras medidas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio caiu 2,22%, a US$ 4,5230 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses baixava 1,76%, a US$ 9.923,00, por volta de 15h45 (de Brasília). Ontem, o governo da China decidiu colocar em quarentena toda a cidade de Shenzhen, um polo tecnológico e financeiro com cerca de 17,5 milhões de habitantes, além de restringir o acesso a Xangai ao cortar o serviço de ônibus.

“A situação da pandemia mais problemática na China desde o surto em Wuhan está alimentando temores de quedas consideráveis na demanda no que é, de longe, o maior mercado de metais” do mundo, explica o Commerzbank, em relatório. Segue no panorama do mercado de commodities metálicas o conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e a resposta de nações ocidentais ante a invasão dos russos. Ontem, a União Europeia (UE) abriu a possibilidade para que novas sanções, possivelmente mais fortes, sejam adotadas.

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O Commerzbank prevê a retirada da Rússia da lista de Nações Mais Favorecidas, “importante em termos de comércio”, além do banimento de importações das indústrias de ferro e aço russas. Segundo o TD Securities, investidores olham também para o que ocorreu no mercado de níquel na LME, após os contratos futuros do metal terem sido suspensos pela alta volatilidade e disparada nos preços.

“Participantes da Shanghai Futures Exchange estão reduzindo posições longas em todos os metais industriais, de cobre a prata, após o aperto do níquel, refletindo uma percepção de risco elevado”, relata o banco. Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio tombava 4,43%, a US$ 3.326,00, a do chumbo cedia 1,59%, a US$ 2.260,00, a do estanho caía 3,50%, a US$ 42.700,00, e a do zinco recuava 0,78%, a US$ 3.800,00