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Cobre fecha sem direção única, com guerra na Ucrânia e covid na China

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio recuou 0,22%

Cobre fecha sem direção única, com guerra na Ucrânia e covid na China
Foto: Pixabay

O cobre operou sem grande impulso e os contratos em nova York e Londres terminaram a sessão de hoje com sinais opostos. A continuação do conflito na Ucrânia, sem indícios de resolução, mantém a oferta global de metais sob risco, enquanto o surto de covid-19 na China pesa sobre a demanda do principal comprador de commodities industriais do mundo.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio recuou 0,22%, a US$ 4,7105 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,12%, a US$ 10.281,50 por tonelada, por volta de 15h00 (de Brasília).

De acordo com o TD Securities, a invasão da Rússia à Ucrânia mantém o prêmio de risco elevado no complexo de metais básicos, em meio ao alto risco atrelado aos ativos e à perspectiva de mais sanções a Moscou que afetem a cadeia global de suprimentos, apertando a oferta.

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O banco, por outro lado, destaca que a adoção de quarentenas na China por causa do surto local de covid-19 traz maiores riscos ao consumo, serviços e à cadeia de suprimentos, em movimento que pode desacelerar a indústria local e, por consequência, a demanda por metais industriais no país.

O TD Securities também nota que investidores estão receosos em aumentar posições nos contratos de metais por conta da situação do níquel, que hoje foi negociado sem interrupções na LME, mas em forte queda de quase 10%, limite estabelecido pela bolsa de metais. “O interesse em aberto em metais está entrando em colapso à medida que o aperto épico no níquel reverbera em todo o complexo”, descreve o banco, em relatório.

De olho nas consequências da guerra na Ucrânia ao mercado de commodities, a Fitch Ratings elevou as suas projeções para os preços de metais industriais hoje. A agência de classificação de risco projeta que a tonelada do cobre na LME custará US$ 9,5 mil ao fim de 2022, de US$ 8,5 mil anteriormente. Já a previsão para a tonelada do alumínio passou de US$ 2,5 mil a US$ 2,950 mil, e a do níquel de US$ 16 mil a US$ 20 mil, no período.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,14%, a US$ 3.517,00, a do chumbo subia 0,96%, a US$ 2.272,00, a do níquel recuava 8,67%, a US$ 28.660,00, a do estanho cedia 0,97%, a US$ 41.495,00, e a do zinco tinha queda de 0,31%, a US$ 3.906,50.

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