Os contratos futuros de cobre fecharam sem sinal único hoje, em sessão na qual os investidores buscam se posicionar diante da escalada nos confrontos entre Rússia e Ucrânia e a aplicação de sanções a Moscou por potenciais ocidentais. No caso do alumínio, as perspectivas de oferta afetada levaram os preços do metal a subirem, ficando durante a sessão perto do maior nível desde 2008 em Londres.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em baixa de 0,20%, a US$ 4,5105 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,41%, a US$ 9.915,00 por tonelada, às 15h14 (de Brasília).
O medo de que as sanções à Rússia afetem a oferta está agitando os mercados de commodities, levando o alumínio e o níquel às máximas de uma década, aponta o TD Securities. Autoridades ocidentais alegaram que o atual grau de escalada não justifica as sanções severas que ameaçam deter uma invasão, com as implicações do atual pacote de sanções da União Europeia parecendo mais leves, avalia o banco de investimentos.
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Sobre o mercado de alumínio, o Commerzbank aponta que na região da Europa Ocidental e Central, janeiro registrou o menor nível de produção em quase um ano. Os altos preços da energia levaram muitos fabricantes do metal a anunciar – e aparentemente também implementar – cortes de produção nos últimos meses, aponta. Assim, o mercado de alumínio provavelmente será consideravelmente subabastecido novamente este ano, enquanto um dos maiores produtores do metal do mundo, a Rússia, prevê um déficit de oferta de 1,6 a 1,7 milhão de toneladas, a maior parte na China, segundo o Commerzbank.
Na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio para três meses avançava 0,36%, a US$ 3.302,00. Já a do chumbo subia 0,84%, a US$ 2.342,00, a do níquel avançava 0,22%, a US$ 24.550,00, a do estanho tinha ganho de 0,27%, a US$ 44.350,00, e a do zinco aumentava 1,38%, a US$ 3.603,00.