Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira, em meio ao enfraquecimento do dólar, que acontece desde ontem com a decisão do Federal Reserve (Fed) de elevar juros em 75 pontos-base e segue hoje após dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos indicarem que a maior economia do mundo entrou em recessão técnica. Além disso, estímulos econômicos na China também beneficiam as cotações do metal.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro encerrou com ganho de 1,30%, a US$ 3,4745 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h42 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,14%, a US$ 7.741,50 a tonelada.
“Os preços dos metais estão subindo depois que o Fed aumentou as taxas de juros em 75 pontos-base. O pior já passou! Foi esse o sentimento macro ontem e os mercados viram um forte rali de risco”, disse a Peak Trading Research. Após o aumento da taxa de ontem, Peak diz que o mercado agora está precificando menos aumentos este ano, ajudando a aumentar o sentimento de que a economia não está em recessão. Para o TD Securities, no entanto, os metais básicos ainda estão em um regime de mercado de baixa, mas uma modesta recuperação está ocorrendo.
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Na China, alguns líderes prometeram, nesta quinta-feira, perseguir os melhores resultados possíveis para a economia do país, abalada por rigorosos bloqueios decorrentes da covid-19 e uma crise no mercado imobiliário. Em sua reunião trimestral, o Politburo do Partido Comunista chinês disse que manterá a economia funcionando dentro de “um intervalo razoável” no segundo semestre do ano, à medida que promove políticas para expandir a demanda doméstica.
Algumas das maiores mineradoras de minério de ferro do mundo disseram esperar que o mercado continue ditando os preços da commodity, apesar da China ter estabelecido um grupo centralizado de compras para tentar ganhar mais influência. O China Mineral Resources Group foi estabelecido por Pequim este mês como parte de um esforço para garantir mais controle sobre os recursos necessários para o crescimento do país em um momento de crescentes tensões com o Ocidente. Entre outros metias negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,73%, a US$ 2.468,00; a do chumbo caia 0,20% US$ 2.006,00; a do níquel tinha alta de 0,97%, a US$ 21.820,00; a do zinco avançava 4,63%, a US$ 3.172,00; e a do estanho caía 0,84%, a US$ 24.275,00.