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Cobre sobe mais de 1%, com dólar fraco e estímulos na China

A tonelada do zinco avançava 4,63%; enquanto a do níquel tinha alta de 0,97%, na LME

Cobre sobe mais de 1%, com dólar fraco e estímulos na China
Textura de fios de cobre. Foto: Envato Elements

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta quinta-feira, em meio ao enfraquecimento do dólar, que acontece desde ontem com a decisão do Federal Reserve (Fed) de elevar juros em 75 pontos-base e segue hoje após dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos indicarem que a maior economia do mundo entrou em recessão técnica. Além disso, estímulos econômicos na China também beneficiam as cotações do metal.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro encerrou com ganho de 1,30%, a US$ 3,4745 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h42 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,14%, a US$ 7.741,50 a tonelada.

“Os preços dos metais estão subindo depois que o Fed aumentou as taxas de juros em 75 pontos-base. O pior já passou! Foi esse o sentimento macro ontem e os mercados viram um forte rali de risco”, disse a Peak Trading Research. Após o aumento da taxa de ontem, Peak diz que o mercado agora está precificando menos aumentos este ano, ajudando a aumentar o sentimento de que a economia não está em recessão. Para o TD Securities, no entanto, os metais básicos ainda estão em um regime de mercado de baixa, mas uma modesta recuperação está ocorrendo.

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Na China, alguns líderes prometeram, nesta quinta-feira, perseguir os melhores resultados possíveis para a economia do país, abalada por rigorosos bloqueios decorrentes da covid-19 e uma crise no mercado imobiliário. Em sua reunião trimestral, o Politburo do Partido Comunista chinês disse que manterá a economia funcionando dentro de “um intervalo razoável” no segundo semestre do ano, à medida que promove políticas para expandir a demanda doméstica.

Algumas das maiores mineradoras de minério de ferro do mundo disseram esperar que o mercado continue ditando os preços da commodity, apesar da China ter estabelecido um grupo centralizado de compras para tentar ganhar mais influência. O China Mineral Resources Group foi estabelecido por Pequim este mês como parte de um esforço para garantir mais controle sobre os recursos necessários para o crescimento do país em um momento de crescentes tensões com o Ocidente. Entre outros metias negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,73%, a US$ 2.468,00; a do chumbo caia 0,20% US$ 2.006,00; a do níquel tinha alta de 0,97%, a US$ 21.820,00; a do zinco avançava 4,63%, a US$ 3.172,00; e a do estanho caía 0,84%, a US$ 24.275,00.