A Cogna ampliou o prejuízo líquido para R$ 211,3 milhões no terceiro trimestre de 2022, 39% maior do que a cifra também negativa reportada um ano antes. No critério ajustado, o prejuízo líquido ficou em R$ 147,4 milhões, piora de 49,3% na mesma base comparativa. O Ebitda da empresa cresceu 21,7% em relação ao mesmo intervalo de 2021, para R$ 245,8 milhões, com margem de 23,1%, crescimento de 3,3 pontos porcentuais. Já o Ebitda recorrente ficou em R$ 231,7 milhões, 15,7% maior do que um ano antes, com avanço de 2,2 pontos porcentuais na margem, para 21,8%. No terceiro trimestre de 2022, a Cogna registrou receita líquida de R$ 1,064 bilhão, alta anual de 4,1%.
No relatório de resultados, a empresa destaca que apresenta tíquete médio apenas em trimestres pares com análise semestral, que refletem com mais propriedade as tendências de tíquete médio global. Kroton, Vasta e Saber A Kroton totalizou 984,7 mil alunos de graduação no trimestre, avanço de 11,7% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. A alta reflete safras positivas dos últimos dois anos na captação e melhoria na taxa de rematrícula, segundo o release de resultados divulgado há pouco pela companhia. A receita alcançou R$ 765,3 milhões, alta anual de 11,7%, antecipando expectativas para 2023.
Já a Vasta alcançou 2 milhões de alunos servidos através de escolas parceiras. No terceiro trimestre, a receita líquida foi 48,5% maior em relação ao mesmo intervalo de 2021, alcançando R$ 188,8 milhões. A empresa superou o valor anual de contrato (ACV) de R$ 1 bilhão, crescimento de 2,4% em relação ao guidance anunciado em 2021. “O resultado traz confiança para que a Vasta apresente um novo guidance para o ciclo comercial de 2023 com um crescimento de 20% de ACV”, diz o documento.
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No PNLD, business de maior representatividade em Saber, houve uma menor receita em 2022 por calendário natural de compra das escolas públicas, mas com expansão prevista para 2023 e 2024, conforme sazonalidade histórica, ainda de acordo com a empresa de educação.