Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ligados ao Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP), iniciaram nesta quarta-feira (10) uma greve em todo o território nacional. A paralisação, que ocorre por falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial, pode atrapalhar as concessões de aposentadoria e pensões, por exemplo.
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De acordo com o SINSSP, ficou aprovada a instalação do comando de greve, com a primeira reunião marcada para esta sexta-feira (12) para analisar os rumos do movimento. Segundo a Agência Brasil, ao todo, 50% dos servidores, ainda estão no trabalho remoto, área que também não sofreu reajuste salarial.
Além da análise de concessão e revisão do seguro para aposentados e pensionistas, a paralisação do INSS pode afetar ainda a análise de outros assegurados, como aqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e atendimento presencial – nesse caso, exceto pela perícia médica. No entanto, o instituto avalia que não há como relacionar a greve de servidores do INSS iniciada nesta quarta com os efeitos da checagem de benefícios que vai começar em agosto.
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Por meio de nota, o INSS informou que vai estudar medidas de contingenciamento para que a população não seja afetada. Aqueles que necessitarem de algum serviço do órgão podem utilizar alguns meios que seguem disponíveis. No momento, o instituto afirma que mais de 100 serviços podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular (app) e desktop. Além da Central de atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h. Os servidores ainda marcaram para entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (16).
*Com informações da Agência Brasil