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- O bom desempenho dos papéis da companhia de energia na B3 se dá, majoritariamente, por conta de duas decisões que indicam um caminho mais fácil para o processo de privatização
- O STF determinou um acordo de conciliação entre o Itaú Unibanco (ITUB4) e a Copel, no qual o governo do estado pagará um total de R$ 1,7 bilhão, em três parcelas
- Uma portaria dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda publicada no Diário Oficial da União divulgou que a Copel terá de pagar R$ 3,72 bilhões para renovar conessões
As ações da Companhia Paranaense de Energia, a Copel (CPLE6), operam em forte alta neste pregão de terça-feira (11), com valorização de 3,49%, cotadas a R$ 7,42, às 13h33 do horário de Brasília. O bom desempenho dos papéis ocorre, majoritariamente, por conta de duas decisões que indicam um caminho mais fácil para o processo de privatização da estatal.
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A primeira delas diz respeito a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira (10), que determinou um acordo de conciliação entre o Itaú Unibanco (ITUB4) e a Copel, no qual o governo do Estado pagará R$ 1,7 bilhão, em três parcelas – valor que já foi de R$ 4,5 bilhões. O banco reivindicava o montante por um crédito dado ao governo paranaense há mais de 20 anos, que tinha as ações da Copel como garantia. A disputa judicial, segundo parlamentares do Paraná, era um impeditivo para o processo de privatização.
A outra decisão foi tomada nesta nesta terça-feira (11). Uma portaria dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda publicada no Diário Oficial da União divulgou que a Copel terá de pagar R$ 3,72 bilhões a título de bônus de outorga para renovar as concessões de três usinas hidrelétricas. O valor ainda passará pela análise do Tribunal de Contas da União (TCU).
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O pagamento deverá ocorrer em parcela única, em até vinte dias, contados do ato da assinatura dos novos contratos de concessão. A Copel, no entanto, poderá renovar as concessões juntamente com sua privatização, conforme decreto publicado no final do ano passado, mostrando a permissibilidade do governo estadual ao processo de desestatização.