O Itaú BBA revisou as suas estimativas para Copel PNB (CPLE6), elevando o preço-alvo da ação de R$ 13,3 para R$ 13,6, um potencial de alta de 8% em relação ao fechamento da última quarta-feira (28). O ajuste ocorre após a prorrogação da meta do banco para o final de 2025 e a incorporação da curva de preços de energia atualizada, parcialmente compensadas por novas premissas macroeconômicas e um custo de capital próprio mais alto em comparação com nossa última atualização.
“Apesar do recente desempenho superior da ação, ainda vemos um perfil de risco-recompensa atraente para a Copel”, comenta o time de analistas liderado por Fillipe Andrade, considerando que a empresa está sendo negociada a uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 10,3%, com riscos de execução relativamente baixos, uma política de dividendos “muito sólida” e “potenciais catalisadores de curto prazo”, como uma possível migração para o Novo Mercado e o próximo leilão de capacidade de reserva.
“Portanto, em nossa visão, a empresa combina a melhor perspectiva para investidores dispostos a receber dividendos substanciais, ao mesmo tempo em que possui gatilhos que podem liberar mais valor para os acionistas”, conclui o profissional do BBA.
O Itaú BBA espera que a Copel pague “consistentemente” um dividend yield de, pelo menos, um dígito alto nos próximos anos, com amplo espaço para atingir dois dígitos.