A Copel (CPLE6) obteve lucro líquido de R$ 441 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 16,6% na comparação anual. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) atingiu R$ 1,4 bilhão no intervalo, valor 26,8% maior que o visto no mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda alcançou 51,0% no trimestre, alta de 1,5% na mesma base de comparação.
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No período, a receita operacional líquida das operações continuadas da Copel cresceu 8,5% em relação à igual trimestre de 2022, para R$ 5,544 bilhões. A margem líquida do trimestre subiu 100,7% na mesma base de comparação, para 31,4%. Esse resultado é decorrente de um aumento de R$ 330,6 milhões na receita de disponibilidade da rede elétrica e maior remuneração dos ativos de transmissão, em função de reajustes tarifários.
Além disso, houve incremento de R$ 273,9 milhões na receita de fornecimento de energia elétrica e de R$ 52,9 milhões na receita de construção, principalmente devido ao aumento no volume de obras relacionadas ao programa “Transformação”. Essas rubricas foram parcialmente compensadas pela redução de R$ 257,3 milhões no resultado de ativos e passivos financeiros setoriais.
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O mercado fio da estatal paranaense, composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do Estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres existentes na sua área de concessão, teve um aumento de 3,4% no consumo de energia elétrica.
O mercado cativo apresentou aumento de 4,0% no consumo de energia elétrica, enquanto o mercado cativo faturado, que considera a energia compensada de micro e minigeração distribuída (MMGD), apresentou queda de 0,3% no trimestre. Entre julho e setembro, a tarifa média de fornecimento de energia e disponibilidade ficou em R$ 623,45 por megawatts-hora (MWh), queda de 0,6% ante o mesmo período do ano anterior.
A tarifa média de compra registrou retração de 3,1% no período, para R$ 211,57 por MWh, enquanto a tarifa média de suprimento ficou em R$ 251,30 por MWh no trimestre na comparação anual. Ao final do terceiro trimestre, a dívida líquida era de R$ 9,180 bilhões, 3,2% menor que o visto no mesmo intervalo de 2022. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, alcançou 2,3 vezes no período, alta de 0,3 ponto porcentual (p.p.), ante o mesmo intervalo do ano anterior.