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Corte de juros nos EUA abre nova janela no mercado brasileiro, aponta XP

O ciclo de relaxamento monetário no país americano teve seu pontapé inicial dado na última quarta-feira (18)

Corte de juros nos EUA abre nova janela no mercado brasileiro, aponta XP
Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos (Foto: Adobe Stock)

O ciclo de corte de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) que teve seu pontapé inicial dado na última quarta-feira (18), deve possibilitar a abertura de uma janela para empresas que pretendem se capitalizar por meio do mercado de capitais brasileiro, mais especificamente através de uma operação de follow-on (oferta secundária de ações).

Para Vitor Saraiva, executivo responsável pela área de ECM do banco de investimento da XP, o corte de juros nos Estados Unidos abre espaço para que o investidor estrangeiro procure melhores rendimentos em mercados emergentes. “De outubro a meados de dezembro teremos uma pequena janela para follow-on, esperando parte destes recursos que vem para o Brasil após o corte de juros nos Estados Unidos”, explica.

Saravia lembra ainda que os múltiplos na bolsa brasileira estão bem atrativos e se comparar com demais emergentes, o mercado brasileiro seria a melhor opção. “A Índia está negociando 30 vezes lucro, a China tem problemas estruturais bem complexos e seus índices estão nas mínimas dos últimos cinco anos e existe um problema no México, com um governo atual um pouco mais radical de esquerda”, afirma.

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Sobre IPOs (oferta publica inicial de ações), Saraiva acredita que a janela deste ano já passou e agora é observar para ver quando virá a próxima, em 2025. “Não sabemos se será no final do segundo trimestre ou no segundo semestre”, observa, lembrando que as ofertas deverão ser de valores mais robustos, acima de R$ 1 bilhão para poder atrair o investidor.

“Os investidores vão querer ofertas grandes, pelo menos acima de R$ 1 bilhão. Tem um chão razoável ainda pela frente até o investidor voltar a aceitar ofertas abaixo deste valor”, acrescenta Saraiva.