O dólar opera em alta em linha com o sinal predominante no exterior ante pares principais e outras divisas emergentes e ligadas a commodities. Mas a alta é moderada diante da valorização de commodities e da desaceleração do IGP-M de julho .
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A demanda maior vem após as quedas da moeda americana ontem no exterior e frente o real, reagindo ao Federal Reserve (Fed, BC dos EUA). O euro ampliou as perdas intradia, após a inflação ao consumidor (preliminar) subir mais que o esperado, a 0,9% em julho ante junho, quando a previsão era de +0,7%.
Também avançou 7,5% na comparação anual de julho, acima da previsão 7,4%. Além disso, o índice de sentimento econômico da zona do euro em julho, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu mais que o esperado com a inflação recorde no bloco e perspectiva de corte no fornecimento de gás natural da Rússia. Balanços divulgados na Europa, EUA e Brasil são analisados.
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Ontem à tarde, o Fed subiu a taxa básica de juros em 75 pontos-base, em decisão unânime, e reiterou o plano para redução de balanço patrimonial. O presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou o compromisso da instituição em reduzir a inflação e afirmou que agora o ideal é decidir o nível de aumento de juros básicos a cada reunião. Outro aumento “incomumente alto” na taxa básica de juros pode ser apropriado, afirmou Powell.
O banqueiro disse que o ritmo de futuras altas continuará dependendo do resultado de dados macroeconômicos. Na avaliação de Powell, os Estados Unidos não se encontram em uma recessão econômica e, mesmo com o objetivo de “pouso suave” na economia americana, ainda é “incerto” como tal aterrisagem se dará, notou.
No Japão, o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês), Masayoshi Amamiya, disse hoje que os aumentos de juros promovidos pelo Federal Reserve não irão afetar diretamente a política monetária do BC japonês.
Na China, os líderes do país prometeram perseguir os melhores resultados possíveis para a economia do país, abalada por rigorosos bloqueios decorrentes da covid-19 e uma crise no mercado imobiliário. Na agenda local, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,21% em julho, após alta de 0,59% em junho, abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,30%. A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M arrefeceu de 10,70% para 10,08%, também abaixo da estimativa intermediária do mercado, de 10,18%.
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A confiança no setor de Serviços subiu 2,2 pontos em julho, a 100,9 pontos – maior nível desde setembro de 2013. Mas a confiança do comércio caiu 2,8 pontos em julho ante junho, para 95,1 pontos. Às 9h18, o dólar à vista subia 0,20%, a R$ 5,2614. O dólar para agosto ganhava 0,31%, a R$ 5,2625.