Em uma lista dos 30 maiores credores da Gol (GOLL4) com créditos sem garantia apresentada pela companhia aérea na Justiça de Nova York, aparecem nomes como o Ministério da Fazenda, Comando da Aeronáutica, Bank of New York e, com um volume menor de créditos, o Banco do Brasil (BBAS3).
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O Bank of New York Mellon aparece algumas vezes na lista, sendo que na primeira posição, tem US$ 353,8 milhões em crédito o que equivale a R$ 1,739 bilhão. Essa posição, de acordo com a Gol, está relacionada às notas seniores da companhia que têm vencimento em 2025.
É comum que em listas de credores em processos de recuperação judicial, as empresas elenquem os bancos depositários de títulos de dívida como credores, afinal, são essas as instituições que fazem a custódia dos detentores dos papéis. O BNY Mellon é um costumeiro custodiante de títulos. O banco também é citado em outras posições, relativas a títulos da Gol, que somadas dão um total de US$ 539 milhões (o equivalente a R$ 2,649 bilhões).
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Em seguida na lista aparece o Comando da Aeronáutica, com US$ 222,5 milhões a receber, o equivalente a R$ 1,093 bilhão. A Vibra Energia (VBBR3), que atua na distribuição de combustíveis, tem US$ 91 milhões a receber (R$ 447,3 milhões), e a Boeing, que fabrica as aeronaves utilizadas pela Gol, possui US$ 15 milhões (R$ 72,7 milhões), de acordo com o documento.
Ainda entre os nomes da lista, mas com somas menores em crédito, estão o Ministério da Fazenda (US$ 7,4 milhões, ou R$ 36,4 milhões), a locadora de veículos Localiza (RENT3) (US$ 2,1 milhões, ou R$ 10,3 milhões), Banco do Brasil (US$ 1,8 milhão, ou R$ 8,9 milhões) e Delta Airlines (DEAI34) (US$ 1,3 milhão, ou R$ 6,4 milhões).
Pelas regras do Chapter 11, é preciso apresentar uma lista com os maiores credores de créditos sem garantia, que pela ordem só recebem seus recursos depois que os credores de empréstimos com garantias receberem.
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